Estava um dia frio e ventoso, mas o sol brilhava, animador, no céu. Aparte algumas pessoas que passeavam junto às dunas, a praia estava deserta. Sentou-se na areia e ficou a olhar o mar, o vento batendo-lhe na cara com força, fazendo-a chorar. Lágrimas que se confundiam com aquelas que corriam dentro de si e não mostrava. Pensou nele, tão perfeito, e que agora parecia ignorá-la. Talvez fosse verdade, talvez não. Mas era o que sentia. Nada os uniria a partir daí. Olhou em volta e percebeu que estava enganada. Tanta coisa os unia. Aquele era o mesmo mar que ele via. O sol que a aquecia a ela também o aquecia, eram os mesmos raios que tocavam os rostos de ambos. Sentiu-se feliz pelo simples facto de respirar o mesmo ar que ele. Tudo à sua volta a fazia lembrá-lo. Acariciou a sua própria cara no local onde ele a beijara, como se tocasse nele. Imaginou-o ao seu lado e na sua imaginação tocou-lhe a mão, ali, pousada e aberta para receber a dela. Amava-o. E tinha cada vez mais certezas sobre isso.
Saturday, March 31, 2007
Friday, March 09, 2007
Quero, exijo saber por que raio entraste na minha vida sem avisar, porque é que ousaste ir mais longe e entrar no meu coração. Saber como é que conseguiste destruir a maior parte das coisas em que acreditava. Como é que conseguiste mudar o que sou.
Enquanto (des)espero, refugio-me nas palavras e rezo para que através delas entendas tudo o que te queria dizer e não posso. Rezo para que alguma delas te faça perceber o quão és essencial. Não tenho vergonha, pela primeira vez na vida, admiti o que sentia e não me senti envergonhada. Assusto-me a mim própria. Não queria estar tão ligada a alguém... sou fraca e tenho tanto medo de sofrer... Sofro já. Com palavras que pensadas ou não ferem aquilo que sinto. Com atitudes que quase me levam às lágrimas. Com a impossibilidade de te mostrar que me magoas por medo de te perder.
E no entretanto, vou sonhando com o dia em que me dês uma razão, uma única razão, para te sussurrar, baixinho, para que só tu possas ouvir, esta palavra que trago dentro de mim e que nunca ousei dizer em voz alta.
Enquanto (des)espero, refugio-me nas palavras e rezo para que através delas entendas tudo o que te queria dizer e não posso. Rezo para que alguma delas te faça perceber o quão és essencial. Não tenho vergonha, pela primeira vez na vida, admiti o que sentia e não me senti envergonhada. Assusto-me a mim própria. Não queria estar tão ligada a alguém... sou fraca e tenho tanto medo de sofrer... Sofro já. Com palavras que pensadas ou não ferem aquilo que sinto. Com atitudes que quase me levam às lágrimas. Com a impossibilidade de te mostrar que me magoas por medo de te perder.
E no entretanto, vou sonhando com o dia em que me dês uma razão, uma única razão, para te sussurrar, baixinho, para que só tu possas ouvir, esta palavra que trago dentro de mim e que nunca ousei dizer em voz alta.
Sunday, March 04, 2007
Semana histórica, esta última.
Quarta-feira, Dia da Faculdade. Primeiro dia trajada, primeira vez que fiz uma pequenina aparição com a Tuna Feminina, a cantar o Hino do Estudante com as duas Tunas.
Quinta-feira, festival de Tunas de comemoração dos 15 anos da Tuna de Medicina do Porto. Primeiro jantar com a Tuna Feminina, na cantina da FEP. E depois o festival propriamente dito. Só a vi a actuação da Tuna, que foi a última e que foi espectacular! Foi absolutamente fantástica... Todos os Tunos, desde o nascimento da Tuna, em palco... Deu para me divertir à grande, deu para me emocionar com a música "Quero", deu para abrir a boca de espanto com a voz do primeiro solista, com a actuação dos pandeiretas e dos porta-estandarte. Não sei se mais alguma vez vou ver a Tuna assim. Mas estou cá para os 20 anos!!
Quarta-feira, Dia da Faculdade. Primeiro dia trajada, primeira vez que fiz uma pequenina aparição com a Tuna Feminina, a cantar o Hino do Estudante com as duas Tunas.
Quinta-feira, festival de Tunas de comemoração dos 15 anos da Tuna de Medicina do Porto. Primeiro jantar com a Tuna Feminina, na cantina da FEP. E depois o festival propriamente dito. Só a vi a actuação da Tuna, que foi a última e que foi espectacular! Foi absolutamente fantástica... Todos os Tunos, desde o nascimento da Tuna, em palco... Deu para me divertir à grande, deu para me emocionar com a música "Quero", deu para abrir a boca de espanto com a voz do primeiro solista, com a actuação dos pandeiretas e dos porta-estandarte. Não sei se mais alguma vez vou ver a Tuna assim. Mas estou cá para os 20 anos!!