Wednesday, September 28, 2005


Estive a pensar (para variar...) e concluí, cheia de sapiência, que perder um amigo por nos recusarmos a pedir desculpa, por não darmos o braço a torcer nem que seja um bocadinho, é uma estupidez monumental.
Não é humilhante pedir desculpa, embora durante muito tempo eu tenha pensado que sim. É muito mais humilhante persistir num erro e sermos uns enormíssimos burros. Pedir desculpa é o extremo acto de coragem, é admitirmos que estamos errados, que aquilo que fizemos em determinada altura não devia ter sido efeito. É a prova de que se é suficientemente inteligente para se distinguir o certo do errado. Admitir que não somos perfeitos, mas que erramos, e não é pouco. É avançar mais uns passos em direcção à perfeição. Perfeição esta que nunca é atingida, porque a vida não nos dá tempo para cometer todos os erros possíveis e extrair deles o conhecimento para a perfeição.
E é por isso que peço desculpa.
À Tânia.
À Tita.
À Joana.
À Ana Paula.
A Ana Paula já está convencida. Ainda faltam três... Vai ser um trabalho épico.

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