Sunday, May 06, 2007

Monumental Serenata

Serenata. Nunca tinha ido a nenhuma, não fui à Serenata da Academia em Outubro. Hoje, há umas horas atrás, foi a primeira. Não foi a primeira vez que trajei, mas foi a primeira vez que me emocionei verdadeiramente em praxe.
Emocionei-me por dentro quando a minha Madrinha me traçou a capa. Emocionei-me por fora enquanto os vários grupos de fados cantavam e nos abraçámos todos, nós, a “Família”. Foram sorrisos, foram lágrimas. Somos cinco (devíamos ser quatro =D, mas para estas coisas somos todos iguais!). Somos amigos. Somos família.
E isto ainda só agora começou… =’)

Wednesday, April 04, 2007

Desculpa se não sou aquilo que mereces, em nenhuma perspectiva. Desculpa se não te consigo mostrar o que sinto. Desculpa se nem para tua amiga sirvo. Desculpa se te tento ajudar e nem isso sei fazer. Desculpa se estou ao teu lado. Desculpa se te magoo. Desculpa se por vezes fico eu demasiado magoada. Desculpa se sofro. Desculpa. Queria dar-te um motivo, um único motivo, para me veres de outra forma e nem isso consigo. Hoje olhei para mim e percebi. O que raio é que havias de ver em mim? O que raio é que eu tenho de especial? Quatro letrinhas e o vazio que elas representam… nada. Se nem eu o vejo… Só hoje acordei para ver isso. Aqueles estúpidos segundos foram o suficiente para o perceber, mais do que o suficiente. E o sonho morre, fica só a dor imensa de não te ter, de nunca te vir a ter.

Estou com uma neura de cão e vou ficar assim uns dias. Mas há-de passar... afinal de contas, "não sou fraca".

Monday, April 02, 2007

Do interior da humidade quente e dolorosa desta lágrima, salva-me.

Saturday, March 31, 2007

Estava um dia frio e ventoso, mas o sol brilhava, animador, no céu. Aparte algumas pessoas que passeavam junto às dunas, a praia estava deserta. Sentou-se na areia e ficou a olhar o mar, o vento batendo-lhe na cara com força, fazendo-a chorar. Lágrimas que se confundiam com aquelas que corriam dentro de si e não mostrava. Pensou nele, tão perfeito, e que agora parecia ignorá-la. Talvez fosse verdade, talvez não. Mas era o que sentia. Nada os uniria a partir daí. Olhou em volta e percebeu que estava enganada. Tanta coisa os unia. Aquele era o mesmo mar que ele via. O sol que a aquecia a ela também o aquecia, eram os mesmos raios que tocavam os rostos de ambos. Sentiu-se feliz pelo simples facto de respirar o mesmo ar que ele. Tudo à sua volta a fazia lembrá-lo. Acariciou a sua própria cara no local onde ele a beijara, como se tocasse nele. Imaginou-o ao seu lado e na sua imaginação tocou-lhe a mão, ali, pousada e aberta para receber a dela. Amava-o. E tinha cada vez mais certezas sobre isso.

Friday, March 09, 2007

Quero, exijo saber por que raio entraste na minha vida sem avisar, porque é que ousaste ir mais longe e entrar no meu coração. Saber como é que conseguiste destruir a maior parte das coisas em que acreditava. Como é que conseguiste mudar o que sou.
Enquanto (des)espero, refugio-me nas palavras e rezo para que através delas entendas tudo o que te queria dizer e não posso. Rezo para que alguma delas te faça perceber o quão és essencial. Não tenho vergonha, pela primeira vez na vida, admiti o que sentia e não me senti envergonhada. Assusto-me a mim própria. Não queria estar tão ligada a alguém... sou fraca e tenho tanto medo de sofrer... Sofro já. Com palavras que pensadas ou não ferem aquilo que sinto. Com atitudes que quase me levam às lágrimas. Com a impossibilidade de te mostrar que me magoas por medo de te perder.
E no entretanto, vou sonhando com o dia em que me dês uma razão, uma única razão, para te sussurrar, baixinho, para que só tu possas ouvir, esta palavra que trago dentro de mim e que nunca ousei dizer em voz alta.

Sunday, March 04, 2007

Semana histórica, esta última.
Quarta-feira, Dia da Faculdade. Primeiro dia trajada, primeira vez que fiz uma pequenina aparição com a Tuna Feminina, a cantar o Hino do Estudante com as duas Tunas.
Quinta-feira, festival de Tunas de comemoração dos 15 anos da Tuna de Medicina do Porto. Primeiro jantar com a Tuna Feminina, na cantina da FEP. E depois o festival propriamente dito. Só a vi a actuação da Tuna, que foi a última e que foi espectacular! Foi absolutamente fantástica... Todos os Tunos, desde o nascimento da Tuna, em palco... Deu para me divertir à grande, deu para me emocionar com a música "Quero", deu para abrir a boca de espanto com a voz do primeiro solista, com a actuação dos pandeiretas e dos porta-estandarte. Não sei se mais alguma vez vou ver a Tuna assim. Mas estou cá para os 20 anos!!

Wednesday, February 14, 2007

Ainda bem que ontem te mostrei o que sentia. Ainda bem que hoje pudemos conversar de forma sincera. Ainda bem que me compreendeste. Ainda bem que agora a nossa amizade é ainda mais forte. Ainda bem que te pude ensinar alguma coisa. Ainda bem que nos pudemos abraçar sem nos sentirmos constrangidos. Ainda bem que és uma pessoa extremamente especial. Ainda bem. E estou, pelo menos, feliz por ainda te ter comigo.