Dia 1
Bendita a hora em que me inscrevi! Um laboratório é um espectáculo!
De manhã, estive a identificar intrões e exões num gene de Drosophila virilis denominado sp1 e a traduzir o RNA em proteínas, num programa próprio no computador. E depois comparei os resultados obtidos com Drosophila melanogaster para verificar que, embora as duas espécies estejam a divergir há, aproximadamente, 40 M.a., o grau de semelhança é bastante elevado. Foi só teoria, confesso que já me doiam os olhos de ver tantos A, T, C e G. Mas foi interessante, sem dúvida!
De tarde é que começou a festa! Já sei trabalhar com micropipetas! Estivemos a encher poços de electroforese e confesso que, embora seja um bocado azelha no laboratório, até tenho jeito para encher os poços. A seguir, iniciámos a actividade que nos ocupou a tarde toda: extrair DNA de Drosophila. Queria dizer isto de uma forma mais suave, mas a verdade é que andei a fazer papa de mosquito. Pipetar isto e aquilo, mais uma enzima não-sei-quê-ase, mais RNase, mais um rôr de coisas com nomes estranhos, montes de centrifugações e o DNA das minhas moscas ficou na estufa* para amanhã. Acho que amanhã é dia de fazer electroforese do DNA que extraí.
Adorei!
*a propósito de estufas, já comecei a dar barraca. Era suposto pormos na estufa a 65ºC quatro eppendorfs com 100 microlitros água, para aquecer durante 5 minutos. Passado 5 minutos, foram-se buscar as eppendorfs e... não havia água. Fantástico! A água tinha evaporado a 65ºC, em 5 minutos e dentro de eppendorfs completamente tapadas! Como é que era possível?
Pois... Para a próxima não esquecer: quando se quiser aquecer água, convém DEITÁ-LA para dentro das eppendorf e não as colocar na estufa vazias. Às vezes, sou mesmo uma triste...
De manhã, estive a identificar intrões e exões num gene de Drosophila virilis denominado sp1 e a traduzir o RNA em proteínas, num programa próprio no computador. E depois comparei os resultados obtidos com Drosophila melanogaster para verificar que, embora as duas espécies estejam a divergir há, aproximadamente, 40 M.a., o grau de semelhança é bastante elevado. Foi só teoria, confesso que já me doiam os olhos de ver tantos A, T, C e G. Mas foi interessante, sem dúvida!
De tarde é que começou a festa! Já sei trabalhar com micropipetas! Estivemos a encher poços de electroforese e confesso que, embora seja um bocado azelha no laboratório, até tenho jeito para encher os poços. A seguir, iniciámos a actividade que nos ocupou a tarde toda: extrair DNA de Drosophila. Queria dizer isto de uma forma mais suave, mas a verdade é que andei a fazer papa de mosquito. Pipetar isto e aquilo, mais uma enzima não-sei-quê-ase, mais RNase, mais um rôr de coisas com nomes estranhos, montes de centrifugações e o DNA das minhas moscas ficou na estufa* para amanhã. Acho que amanhã é dia de fazer electroforese do DNA que extraí.
Adorei!
*a propósito de estufas, já comecei a dar barraca. Era suposto pormos na estufa a 65ºC quatro eppendorfs com 100 microlitros água, para aquecer durante 5 minutos. Passado 5 minutos, foram-se buscar as eppendorfs e... não havia água. Fantástico! A água tinha evaporado a 65ºC, em 5 minutos e dentro de eppendorfs completamente tapadas! Como é que era possível?
Pois... Para a próxima não esquecer: quando se quiser aquecer água, convém DEITÁ-LA para dentro das eppendorf e não as colocar na estufa vazias. Às vezes, sou mesmo uma triste...
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