Voltei
Já voltei de Marrocos! Foi uma grande experiência! Marrocos é um país completamente aparte. Não posso dizer que é lindo, porque a verdade é que não tem a imensa riqueza cultural de vários países europeus. Mas é um país fantástico, pelo povo que tem. Os marroquinos que andam nos restaurantes a vender flores e a vender tapetes na praia não são dignos representantes. Os marroquinos são o povo mais sui generis com que já contactei. São uma espécie de alentejanos de Marrocos: passam a vida sentados, ou mesmo deitados, nas ruas - a verdade é que é raro ver algum a trabalhar. Mas são extraordinariamente honestos (esqueci-me da minha máquina fotográfica na mesa de um hotel e, apesar de haver marroquinos ali à volta, ninguém lhe tocou e quando me lembrei, lá estava ela). E numa loja, um marroquino perguntou-me se eu era estudante e quando lhe disse que sim, foi a uma prateleira e ofereceu-me um geode pequenino.
Têm os maiores sorrisos do mundo! Passam a vida a sorrir para toda a gente e a dizer adeus a quem passa, principalmente os miúdos. Cumprimentei pessoas e andei de mão dada a alguns miúdos.
Em Marrocos, andei com répteis no ombro, andei descalça no Deserto do Sahara a rebolar-me pelas dunas abaixo, juntamente com um berbere, andei de camelo, passeei num oásis, andei no meio de uma tempestade de pó e areia, aprendi a enrolar o lenço como turbante berbere (é preciso uma técnica do caraças, que ainda tenho de aperfeiçoar), compreendi coisas sobre o Islamismo que antes não faziam sentido nenhum e agora têm toda a lógica (proibição de comer carne de porco, beber álcool, jogar, etc...). E afinal, a cultura islâmica, quando moderada, é extraordinária. Apesar de ser um país a roçar a fronteira do miserável, adorei! Voltava para lá hoje mesmo. Até aprendi algumas palavras em árabe e já sei escrever o meu nome em árabe, da direita para a esquerda).
Consegui definir várias ideias futuras e dissipar algumas dúvidas que me têm vindo a assolar. Um dia hei-de lá voltar.
Inshala! (Se Alá quiser=oxalá)
Têm os maiores sorrisos do mundo! Passam a vida a sorrir para toda a gente e a dizer adeus a quem passa, principalmente os miúdos. Cumprimentei pessoas e andei de mão dada a alguns miúdos.
Em Marrocos, andei com répteis no ombro, andei descalça no Deserto do Sahara a rebolar-me pelas dunas abaixo, juntamente com um berbere, andei de camelo, passeei num oásis, andei no meio de uma tempestade de pó e areia, aprendi a enrolar o lenço como turbante berbere (é preciso uma técnica do caraças, que ainda tenho de aperfeiçoar), compreendi coisas sobre o Islamismo que antes não faziam sentido nenhum e agora têm toda a lógica (proibição de comer carne de porco, beber álcool, jogar, etc...). E afinal, a cultura islâmica, quando moderada, é extraordinária. Apesar de ser um país a roçar a fronteira do miserável, adorei! Voltava para lá hoje mesmo. Até aprendi algumas palavras em árabe e já sei escrever o meu nome em árabe, da direita para a esquerda).
Consegui definir várias ideias futuras e dissipar algumas dúvidas que me têm vindo a assolar. Um dia hei-de lá voltar.
Inshala! (Se Alá quiser=oxalá)
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